É tão fácil falar ...

Ao pensar que estou vivendo um turbilhão de emoções, não sei se fico alegre ou triste por estar ainda no primeiro bimestre. Mesmo ficando de recuperação outras vezes durante minha passagem no Tamandaré ( e os fofoqueiros da nossa sala sabem disso talvez até melhor do que eu mesmo ), nunca fiquei tão desesperado com a minha situação. Talvez porque este seja o Nosso ano, ou talvez porque jamais achei que o ano de vestibular mudaria algo no meu psicológico. Mas ao ver minha nota de História essa tarde, eu simplesmente fui pro chão. Eu não esperava aquilo. Me ver triste é como ver tufão em Nova Iguaçu, de vez em nunca. Mas até eu me surpreendi com aquilo. Mas o que será que eu sentia. Tristeza pela minha nota, desapontamento pelo meu nível de comprometimento e o resultado não-esperado, inveja de quem tirou notas maiores que as minhas? Sei lá. Mas nunca, embora eu não demonstrasse, a voz de todos foi tão irritante. Minto. As vozes de todos que não falavam nada que era realmente construtivo. Eu sei que este blog aqui era pra alegrar as pessoas e que metade dos que estão lendo este troço agora nem sabe direito quem raios sou eu. Mas todos compartilham da mesma ideia, não? Quando alguém já está no fundo do poço, é nescessário mais alguém para cavar o seu buraco? N-Ã-O. Eu sei que às vezes vocês não fazem por mal, mas parem de contar vantagem! Isso é o inferno de alunos como eu. A demagogia impera, e somos obrigados a ouvir vocês falando sem parar de como são bons e humildes, ah, vão contar outra! Não tenho mágoa de nenhuma pessoa, mas ... Que tal pensarmos mais na unidade do que ficar tentando levar vantagem em cima de pobres coitados como eu e tantos outros dentro da nossa sala, dentro do nosso colégio, dentro da nossa vida ? Até porque, todos somos bons em algo e ruins em outro, então prestem atenção para o momento de estar por baixo não chegar para vocês, pois é muito fácil falar. Difícil é sentir, ouvir, sofrer .